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De acordo com estudos realizados, verificou-se que o choque é uma síndrome grave, complexa, que exige tratamento precoce e correto, além de monitoramento continuado. O conhecimento do processo, embora não se encontre uma unanimidade quanto a tratamento, permite atualmente um diagnóstico assertivo e conduta racional frente ao problema.

Os relatos encontrados afirmam que o choque hipovolêmico é o tipo mais comum de ocorrência e os distúrbios hemodinâmicos e metabólicos são corrigíveis caso o atendimento seja efetuado de maneira ágil e precoce. A demora no estabelecimento do diagnóstico e na tomada de medidas terapêuticas prontas e corretas faz com que o quadro persista, com possíveis agravos levando a danos irreversíveis, inclusive morte.

Caso clínico:

Sr. J.R.S, 35 anos, vítima de trauma em região frontal do tórax após realizar frenagem brusca, apresenta equimose em tórax, ao avaliar sinais vitais do mesmo, obtivemos os seguintes valores: Saturação < 80%; PAS < 80 mmHg; FC > 130 bpm; FR: 30 irpm; Perfusão capilar > 2 seg. Ao exame físico, apresenta pele fria e pegajosa e diminuição do nível de consciência. Ao exame de imagem temos desvio de traqueia e mediastino para direita. De acordo com o quadro clínico do paciente, estamos diante de um paciente estável e que necessita somente de ressuscitação volêmica agressiva para manter pressão arterial acima da permissiva no trauma, porque a prioridade é manter os órgãos e tecidos perfundidos. Julgue a questão em certo ou errado justificando sua resposta e defina choque.